
Advogado e oficial aposentado do Exército, o potiguar Carlos Alberto de Almeida e Silva é um dos milhares de turistas que visitam Pedro Leopoldo anualmente, para conhecer os registros aqui deixados por Chico Xavier, um dos principais expoentes da doutrina espírita no mundo. Junto à mulher Rossana e ao filho, o defensor público Gustavo, ele veio a Pedro Leopoldo na primeira quinzena de fevereiro, acompanhado do irmão Luiz Carlos Brito Lopes, que é publicitário em Belo Horizonte, e sua mulher Selma.
Carlos Alberto estava na capital mineira para fazer uma cirurgia cardíaca no Socor, que foi muito bem sucedida. Ele teria que esperar no mínimo cinco dias para viajar de volta e acabou ficando uma semana. Quando viu a distância de Pedro Leopoldo, quis conhecer a terra e as obras de Chico Xavier. Ele e a família são espiritas praticantes; frequentam um Centro em Natal e fazem vários trabalhos sociais. Levam roupas e alimentos para moradores de rua, preparam marmitas e, como toca violão clássico, Carlos toda semana visita um hospital oncológico para se apresentar e levar carinho para os pacientes.

Na praça Chico Xavier, tiraram fotos com as estátuas, segundo Luiz Carlos em ótimo estado de conservação e com um detalhe que chamou a atenção de todos. “Os olhos do Chico pareciam vivos”, destacou o publicitário. Após o almoço, que elogiaram, no restaurante Estação, seguiram para a Casa de Chico. “Eu diria que dava para sentir a presença dele nos ambientes, tudo muito bem cuidado, muita informação e acervos relevantes, com um reforço impressionante nas narrativas”, salientou Luiz, que mesmo não sendo espírita, é um admirador do médium pedro-leopoldense.

Ao site AQUI PL, Carlos Alberto disse que adorou a visita, inclusive o almoço no restaurante Estação. Nos vários pontos que compõem o roteiro “Caminhos de Luz” – o centro Meimei, o Luiz Gonzaga, a casa de Chico Xavier – ele diz que sentiu uma energia que chamou de “magnífica”. “Sentimos que esta energia continuava nas pessoas que nos receberam e contaram histórias excepcionais do Chico. Ficamos encantados com a cidade e as pessoas”, disse o advogado. “Com a graça de Deus, quero voltar a Pedro Leopoldo, conhecer mais coisas e rever este legado que Chico deixou, além de comer uma comida gostosa e conviver com este povo educado, que nos recebeu muito bem”, concluiu.
Carlos