Metade dos estudantes do mundo estão sem aulas neste momento. É uma medida eficaz para retardar a propagação do coronavírus, já que evita a aglomeração das crianças junto aos profissionais de educação. Mas será que alguém avisou às crianças e jovens que eles devem ficar em casa, para que não sejam transmissores potenciais para os mais frágeis?
Não é férias, nem é greve, ou seja, não é pra montar na bicicleta com a bola e ir pra rua jogar futebol. Muito menos para a pista de skate. Nestes locais vai haver tanta aglomeração quanto na escola. E criança que fica na rua, ao voltar pra casa pode trazer o vírus. E se quem estiver tomando conta dela forem os avós, o perigo é real: afinal idosos estão nos grupos de risco para complicações da doença.
As aulas estão suspensas nas escolas estaduais e municipais até domingo, mas o prazo será estendido. Decreto do prefeito Cristiano Marião editado hoje, 18/03, prevê a paralisação até o final do mês. É uma situação nova, complicada, que vai exigir muita criatividade dos responsáveis pelas crianças. Mães e avós já estão conversando nas redes sociais e é hora da comunidade ser criativa.
Para isso, as novas tecnologias podem ser grandes amigas. Que tal os professores promoverem atividades pela Internet? Que tal recomendar algum tipo de leitura e fazer uma avaliação em tempo real nas redes sociais? Ações preventivas contra a COVID-19 também são desejáveis, mas ludicamente, no universo da criança. Exemplo disso está nas redes sociais da Turma da Mônica, onde o Cebolinha, o “sujão” das histórias em quadrinhos, finalmente lava as mãos para combater o coronavírus.