Ninguém sabe dizer ao certo o que aconteceu. Na noite de quarta, 27/5, para quinta, entrou um ladrão no escritório, que fica ao lado do curral. Ele veio pelo mato e roubou algumas ferramentas. O alarme foi dado mas ninguém deu falta do sino, o que só aconteceu na manhã dessa sexta, 19. Foi quando se viu que ele desapareceu da área próxima ao redondel, onde, calcula-se, ele está desde a inauguração da Fazenda, em 1919. Feito de cobre, ele pesa 30 quilos, arriscam alguns funcionários da Fazenda.
Além de lamentar o ocorrido, a comunidade deve iniciar um debate – absolutamente oportuno em ano eleitoral – sobre os cuidados com o nosso patrimônio histórico. Até quando os poucos registros que ainda restam do nosso passado resistirão ao roubo, ao vandalismo e ao descaso? Exemplo disso é o conjunto da Fábrica de Tecidos, formado pela chaminé, a casa da administração e o clube Industrial, que são tombados mas estão abandonados e em flagrante deterioração. Lá, inclusive, tem um outro sino, que está abandonado no chão.