Gostaríamos de sair das notas institucionais que cercam o falecimento de uma funcionária querida, em uma empresa, para redigir essa nota de pesar. Embora tenhamos que nos referir à Labore, quem se manifesta não é a empresa, pois a Cacilda Júlia Fernandes Tomé não era, certamente, um vínculo empregatício. Era o que menos caracterizava os nossos vínculos, marcados por uma amizade profunda, uma confiança inquebrantável, alicerçadas sobretudo no ser humano que ela era.
Uma pessoa competente, uma colega prestativa, uma gerente que olhava por todos os lados e por todas as pessoas: clientes, médicos, profissionais da saúde, colegas de todo dia. Encontrar todos os dias a Cacilda, em nosso ir e vir à Labore, era um sinal que o dia seria melhor para nós e uma garantia que tudo estava em mãos e coração raros que conseguia, melhor que ninguém, compreender o ofício da saúde, a começar pela sua alegria, senso de humor, responsabilidade, ética, competência técnica.
Nada será capaz de descrever a Cacilda e muito menos a dor que todos sentimos. Teremos que muito lutar para vencer esse acontecimento que enluta a todos nós. E certamente mudará bastante o curso de nossas vidas, já entregues a uma pessoa ainda jovem, a despeito dos seus mais de 22 anos conosco. Dona Araci, a senhora soube criar uma pessoa que deixou um legado de humanismo que não será esquecido. Aos irmãos Maria Conceição, Edmar, Elizabet, Eliza, Rodrigo, Vando, Rogério, Rodrigo, Nelson, Nelio e todos os seus familiares, o nosso abraço solidário.
Cacilda: Nossa gratidão eterna.
Sinval Alves da Silva Filho, Sérgio Coube Bogado Jr, corpo clínico, profissionais de saúde e toda a equipe da Labore.