Ídolo do Cruzeiro , pedro-leopoldense Adelino lutou na guerra e faria 100 anos hoje

Ídolo do Cruzeiro , pedro-leopoldense Adelino lutou na guerra e faria 100 anos hoje

Com muita fibra e força na lateral, Adelino Gonçalves Torres atuou mais de 400 vezes no Cruzeiro, mesmo tendo a carreira interrompida por 2 anos, quando foi lutar na 2a. Guerra Mundial, na Itália. Nasceu em Pedro Leopoldo, em 17 de fevereiro de 1921 – há exatos cem anos, portanto. Jogou no Industrial, no Pedro Leopoldo e no Cruzeiro – chegou ao time azul-celeste em 1943 e jogou 409 partidas durante 16 anos.

Eram outros tempos no futebol e , além de jogador, Adelino era operário da Fábrica de Calçado Ballesteros, onde exercia as funções de palmilhagem e acabamento. Convocado para lutar contra os nazifascistas na Itália, foi parar num hospital em Livorno, vítima de uma granada. Voltou a BH e em setembro de 1945, após a derrota dos fascistas, retornou ao Cruzeiro. Morreu em Belo Horizonte, em dezembro de 1978.

Segundo as estatísticas do clube, é o 13º jogador com mais partidas na história do Cruzeiro. Seu bom desempenho rendeu diversas convocações para a Seleção Mineira. Participou como atleta dos títulos estaduais de 1945 e 1956. Logo após pendurar as chuteiras, em 1959, iniciou a campanha do título daquele ano como técnico e posteriormente passou a ser auxiliar de Niginho. Seguiu por muitos anos como funcionário do clube e em algumas ocasiões assumiu como técnico interino.

Um detalhe: foi Adelino quem trouxe Dirceu Lopes para o Cruzeiro em 1963. O “príncipe” era sobrinho de Juca, que jogou com o Adelino.

Redação

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