Os Ermírio de Moraes (Votorantim) e Benjamin Steinbruch (CSN) poderão ganhar um concorrente de peso no mercado brasileiro de cimento. O Relatório Reservado, portal de jornalismo investigativo, apurou que a cimenteira colombiana Argos vem mantendo conversas com a Mover — leia-se a antiga Camargo Corrêa — em torno da possível aquisição dos ativos da Intercement. Segundo o portal, há duas hipóteses sobre a mesa: a aquisição apenas da Loma Negra, maior produtora de cimento da Argentina, ou de todos os negócios da Intercement, modelo que mais agrada às herdeiras de Sebastião Camargo.
Com a volta do PAC, não faltam estímulos à construção civil e, consequentemente, ao consumo de cimento. Será que, realizada a transação, a fábrica da Cauê entra no negócio? Recentemente, circulou pela cidade a notícia de que as jazidas de calcário da mina Manoel Carlos teriam sido adquiridas por um empresário da região. Caso se confirme a aquisição, seria um entrave ou um impulso à reativação da mais antiga fábrica de cimento de Pedro Leopoldo?