Em seu ateliê, ele faz o que o artista tem que fazer: lê seu tempo através da arte e cria coisas bonitas, que inspiram as pessoas. “Querendo eu ou não, foi nas artes que encontrei meu grande acalanto existencial, diz Márcio Barbosa.
A obra “O Homem Líquido” remete aos tratados sobre sociedade líquida, do sociólogo Zygmund Bauman. “A grosso modo, o homem vai ficando líquido para se adaptar às novas condições, aos novos tempos, uma vez que líquido é modelado pelo recipiente que o contém”, explica.
Ou seja, todos nós nascemos únicos e vamos sendo moldados pelo meio, mas mesmo assim permanece a essência em cada um de nós. “Cada um tem que escolher seu acalanto existencial. Eu me moldei na arte para viver minha loucura de viver”, finaliza o artista.