Uma cidade cinza e sempre vivendo do passado, somos cinzas nas principais avenidas e bairros e na principal (ou Comendador). As poucas árvores que ainda temos estão literalmente capadas e ficaram assim graças a intervenções da Cemig ou da prefeitura através de terceirizadas e com autorização – os poucos vestígios se devem a Marieta de Cecé junto a João de Nini, que nos tornaram uma cidade verde, mas isto já tem 50 anos.
Temos mais de 10 mil mudas no horto, um plano de arborização que fiz e foi aprovado na Câmara e, o mais importante, verba para isto. Só das minhas emendas, destinei 151 mil para o plantio, em especial para recuperação do canteiro central da Avenida Cauê que foi nossa referência de progresso quando veio a cimenteira; na subida para o Bairro da Lua e no caminho da pista da Fazenda Modelo sentido Matuto, mas não saiu do papel desde 2021.
As prefeitas, em 2021, fizeram uma ação isolada no Maria Cândida plantando algumas árvores. Depois vieram mais algumas ações isoladas, coisa que não deve chegar a 30 mudas e parte delas deve ter morrido.
Além das árvores na casa da minha mãe, que tem até pau-brasil, replantei um ipê roxo na casa da minha sogra no dia que o meu filho Rafa nasceu. Se a gente não fizer como política pública o plantio de árvores, não poderemos jamais dizer que somos uma cidade preocupada com o meio ambiente. E não somos mesmo: a Lagoa de Santo Antonio está completamente poluída por esgoto e a gruta de Luzia mais abandonada que pré-candidato a vereador assistencialista sem dinheiro em época de eleições.