Cem anos de grandes mulheres pedro-leopoldenses

Cem anos de grandes mulheres pedro-leopoldenses

As primeiras funcionárias da Cauê – Terezinha, Irma, Zazá, Cecília e Elza – em frente à pedra fundamental da fábrica (arquivo pessoal Terezinha)

“Dias mulheres virão”, diz um grafite encontrado no Facebook. O trocadilho é mais profundo do que aparenta, ao defender que a evolução do mundo está diretamente associada ao empoderamento feminino. Como já escreveu a psicóloga pedro-leopoldense Georgina Vieira, a luta da mulher não é exatamente para si mesma: é um chamado à luta para um mundo mais humano.

Tais dias – mulheres e melhores – um após o outro, se sucederam ao longo destes 100 anos de Pedro Leopoldo, em que as ações femininas, a princípio tímidas e esparsas, quase sempre localizadas em espaços “para mulheres”, foram ganhando força e, consequentemente, se tornando mais efetivas.

Este texto não pretende dar a última palavra no que se refere às mulheres que se destacaram nestas dez décadas de nossa história. Pelo contrário, sua base de informações é limitada e restringe-se a informações encontradas nas minhas atividades como jornalista e cronista das coisas de Pedro Leopoldo.

Luci Carvalho

Fiz também uma enquete nas redes sociais, para tentar encontrar essas mulheres no inconsciente coletivo de nossa cidade. Optei por contar a história das mais citadas, sem desprezar a importância de centenas de milhares delas, responsáveis diretas pelo mundo mais humano preconizado por Georgina.

É um começo de conversa, diríamos nós, mulheres, numa reunião há 100 anos, entre agulhas de crochê ou bastidores de bordado, amedrontadas com partos próximos sem muitas garantias a não ser a destreza e a habilidade de Dr. Zezé. Ou 100 anos depois, reunidas na mesa do bar, copo de cerveja nas mãos, curtindo um intervalo merecido de nossas responsabilidades como profissionais, mães e donas de casa.

Uma lista de grandes mulheres pedro-leopoldenses teria sua gênese em tempos bem remotos, afinal Pedro Leopoldo é o berço da primeira brasileira, Luzia, que aqui viveu há cerca de 12 mil anos. Parte da primeira população humana que entrou no continente americano, ela é considerada o fóssil mais antigo da América do Sul e é um registro pioneiro da presença feminina em nosso país.

Maria das Graças Couto

Os anos 20

Mas este é apenas um começo de conversa, repito, e é na década de 1920, início de nossa trajetória como município, que encontro a nora de Antonio Alves, o fundador da Fábrica de Tecidos.  Seu nome era Elisa e ela era a mulher de Otoni Alves, principal benfeitor da cidade naqueles primeiros tempos.

No final do século XIX, ela conduzia sozinha a fazenda de seu falecido pai em Pitangui, quando se casou com Otoni. “Eu soube que a senhora é muito decidida e o Otoni é muito estourado. Então, eu espero que a senhora eduque ele”, teria dito Antonio Alves, ao “contratar” o casamento.

Casada, Elisa fez jus àquele velho e injusto ditado de que, por trás de um grande homem, se encontra (ou se esconde?) uma grande mulher. Como tal, ela cuidou da casa e dos 12 filhos (além de criar um 13º, nascido antes do casamento e que morreu jovem), enquanto Otoni foi advogado, delegado, juiz e chefe político à frente do grupo que lutou pela emancipação de Pedro Leopoldo.

Década de 30

Uma de suas filhas, também Elisa, mas apelidada de Zazá, se destacou nos anos 1930. Foi interventora no município, a coisa mais próxima de um prefeito durante o Estado Novo, período ditatorial de Getúlio Vargas. À frente de seu tempo, Zazá Carvalho foi das poucas a atuar fora das hostes do Magistério.

Uma das primeiras mulheres a dirigir automóveis por aqui, seguramente não “mandou” na cidade em sua passagem pela prefeitura. É de se imaginar que apenas substituiu o irmão, Dr. Christiano Otoni, que se afastou da prefeitura para depois voltar em um longo mandato, que se estendeu até 1946. Mas ela “se empoderou” em outras áreas.

Os nove filhos que teve não impediram Zazá de administrar seus negócios – ela chegou a ter uma fábrica de vassouras e era fazendeira. Com o marido Rui, viajou muito pelo mundo, o que talvez a tenha libertado dos limites da pequena cidade onde morou por toda a sua vida. Com mais de 8o anos, ia diariamente até seu sítio ao volante de uma camionete – carro de homem, mas também de mulher dona de sua vida.

As professoras nos anos 40

A década de 40, segundo a socióloga Lúcia Alvim, é ainda das mulheres submetidas ao patriarcado vigente: esposas, mães de família, cuidadoras do lar. No máximo professoras primárias ou ajudantes dos maridos em algum empreendimento familiar. Exceção feita talvez às trabalhadoras da fábrica de tecidos.

Auxiliadora Neri Pereira

Já andei pesquisando sobre elas, partindo do pressuposto de que, por serem operárias, assalariadas, talvez tivessem maior autonomia em suas vidas familiar e social. Mas parece que não. O que consegui aferir é que grande parte delas era solteira e era comum as casadas entregarem o salário aos maridos, para que eles administrassem as finanças. Alguma mulher daqui conseguiu se afastar desse padrão? Não sei”, diz Lucinha, que foi obrigada a romper com o pai para poder estudar e morar em Belo Horizonte nos anos 70.

Tais limites eram bastante aparentes naquelas primeiras décadas da cidade. O maior diploma que uma mulher podia ter era o do curso primário – e sejamos justos, os homens também. Só em 1948 foi fundado o primeiro ginásio de Pedro Leopoldo, iniciativa de Padre Avelar e Clita Batista, quinta filha de Theotonio Batista de Freitas e Palmira Batista.

Clita fez o primário em PL e o Curso Normal no Colégio Sagrado Coração de Jesus, em Belo Horizonte. Assim que se formou, foi lecionar no Grupo Escolar São José e dava aulas particulares para quem, terminado o primário, queria aprender mais em uma cidade que não permitia a continuidade dos estudos. Mesmo caso da professora Carmen Barroso, mulher que desafiou as convenções de seu tempo e se tornou a primeira vereadora de Pedro Leopoldo, eleita para a legislatura de 1951 a 1954.

Clita e Carmen, de comum acordo, passaram seus alunos de aulas particulares para o recém-criado Ginásio Imaculada Conceição. A esses jovens, juntaram-se outros que há muito tinham deixado a escola e assim foi formada a primeira turma do Ginásio, que teve as duas no primeiro corpo docente.

  “O Colégio foi a vida de D. Clita. Ela só não morreu lá dentro, porque sua morte aconteceu no domingo, quando o Colégio estava fechado. Assim ela não pode fugir do hospital para o Colégio, como fez várias vezes”, conta Zélia Cerqueira.

Zélia é sobrinha de Dona Clita, assim como outras professoras que se destacaram na história de Pedro Leopoldo – caso de Palmirinha (que criou sua própria escola com o nome da tia), Cleusa Batista, Marta, Bilá, Tetê e por aí vai.

Beatriz Bahia

A primeira turma de normalistas do Colégio Imaculada Conceição se formou no início dos anos 50. Nela estava Zélia, que tinha 15 anos quando entrou pela primeira vez, como professora, em uma sala de aula. Saiu sessenta anos depois, ao se aposentar como diretora da Fundação Pedro Leopoldo.

Escolheu uma carreira considerada feminina – a educação – mas chegou à direção de uma faculdade, a primeira e única de nossa cidade, que ela tomou como missão reerguer, quando, em seus primórdios, a escola estava quase fechando.

Para isso, não mediu esforços e foi atrás de quem pudesse ajudar, fosse em Pedro Leopoldo ou Brasília. Com talento para sensibilizar e mobilizar, teve a ajuda de muitas pessoas e cumpriu sua missão, expressa em conquistas como os cursos de formação de professores, de Administração, Direito, Ciências Contábeis, o Mestrado Profissional, entre outros.

Com inacreditáveis 88 anos, completados em janeiro, Zélia fez todo o percurso de uma educadora: deu aulas para alunos do jardim de infância, primário e ginásio (os dois hoje compõem o ensino fundamental), ensino médio e faculdade. E nunca teve dúvidas: “não há nada mais gratificante do que ser professora”, diz. “Em qualquer lugar que você esteja, em qualquer coisa que você faça, o mais importante é o ser humano. Ser professora é ensinar que o importante é a vida do outro”, acrescenta.

Clea Carvalho

A Cauê, as misses e a telefonista

Na década de 1950, as mulheres tinham ampliado sua presença, mesmo que timidamente, no espaço profissional. Foi o caso das funcionárias que começaram a trabalhar na Cauê, a partir de 1956. É claro que nenhuma delas era chefe ou engenheira, mas ser secretária na cimenteira ia muito além das tarefas tradicionais reservadas ao público feminino. E o melhor, trouxe para várias delas a autonomia financeira.

Em 1960, uma das pessoas mais importantes da cidade era a telefonista. De sua casa, os pedro-leopoldenses falavam com o mundo. A central de telefonia foi inaugurada no dia 27 de janeiro de 1961, aniversário da cidade. Até então, o posto telefônico funcionava na residência de Maria Geralda (Zinha) Carrusca, na rua principal. Dali ele foi para a rua Romero Carvalho, ainda na casa de Zinha e quem precisasse falar para fora, tinha que ir até lá fazer o interurbano.

Reflexo da época, ser miss era outra maneira de se aventurar para além de uma cidade pequena como Pedro Leopoldo que, no início dos anos 60, tinha pouco mais de 16 mil habitantes. E se por um lado, tais certames eram produto de uma cultura machista que reduzia a mulher ao seu corpo, também eram oportunidades para que as moças, confinadas em suas cidades natais à espera de um bom casamento, pudessem conhecer o país e até o mundo.

Em Pedro Leopoldo, as concorrentes tinham o auxílio luxuoso do conterrâneo Nicolau Neto, que, durante décadas, coordenou o concurso Miss Minas Gerais. “Quando Nicolau me convidou para entrar no concurso, me pareceu uma grande festa e uma oportunidade de conhecer outras histórias. Eu tinha 17 anos e foi um tempo de muitas festas e viagens”, recorda Sônia Maria Mosqueira Brandão, miss Pedro Leopoldo 1969, que ficou em 4º lugar no Miss Minas Gerais – a melhor performance de uma pedro-leopoldense até então no concurso.

Anos 70, mais próximos de BH

Em 1970, a proximidade de BH, que era até então somente geográfica, torna-se real. A população de PL entrou em contato diário com a capital, usando intensamente os ônibus da empresa Zezé para trabalhar e estudar na metrópole. Com isso, vieram novos hábitos e costumes, próprios da cidade grande, que encheram de sonhos e vontades os corações e mentes dos pedro-leopoldenses.

E se algumas mulheres fizeram o ensino superior na recém-nascida faculdade, outras quiseram ir mais longe. As jovens mulheres que, entre 1967 e 1969, atuavam na Jupel – um grupo político-cultural que tinha como mentores o professor José Luciano Castilho e o padre Sinfrônio Torres de Freitas – queriam mudar o mundo a partir de Pedro Leopoldo. E começaram por mudar suas próprias vidas.

“Os cursos superiores eram restritos aos homens, cabendo às mulheres principalmente estudar o curso normal ou se inscrever em cursos “femininos”: pedagogia, serviço social, enfermagem, letras e assemelhados. Sentar-se em um bar ou boteco com amigos – em vez de com os pais, irmãos e maridos – era uma prática restrita a poucas mulheres, antenadas com a vanguarda dos anos 1960”, lembra Georgina Vieira, que fez parte da Jupel.

Assim como Lúcia Alvim, mais uma que se aventurou a ir mais longe nos estudos e, consequentemente, na vida profissional. Formada em Ciências Sociais pela UFMG, especializou-se em Saúde Pública pela Fiocruz e fez o Mestrado em “Sociologia e Economia da Vida Local”, pela Université de Paris X, em Nanterre, na França.

“Entrei para a Fafich – UFMG em 1968 (ano e locus da maior agitação estudantil). No final de 68, foi instaurado o AI-5 e começou a repressão generalizada. Mudei-me para BH em 1970, rompida com meu pai que não queria a filha morando sozinha na Capital. Formei-me em 1971 e casei-me em 1976. Voltei da França para o Brasil em 1984 e separei-me em 1985, ano em que fui para o Rio, trabalhar no INAMPS /Ministério da Previdência, quando participei do processo de criação do SUS. Experiência maravilhosa!!”, lembra Lucinha.

Maria Elzira Santos

Em 1980, Pedro Leopoldo se enche de médicas, dentistas, psicólogas, entre várias profissionais de saúde.  Maria de Lourdes Costa é um marco da história pedro-leopoldense em saúde pública, em especial a das mulheres e crianças. Nos últimos anos, ela conduz programas fantásticos no serviço público. O objetivo é preparar mães carentes e por vezes muito jovens para vencerem as adversidades e garantirem um futuro melhor para seus filhos. Na Escola de Gestantes, elas aprendem a dor e a delícia de ser mãe e têm todo o apoio no pré e no pós-natal, um serviço fundamental para as novas gerações.

As empreendedoras dos anos 90

Fabiana Carvalho Pereira abriu sua loja de móveis e eletrodomésticos em 1991. Não foi a primeira mulher à frente de um comércio, já que foi precedida por bravas pioneiras como Dona Rachida, Dona Natércia, Hélia Nasta, Dirce, Berenice, entre várias. Mas é uma das comerciantes que há mais tempo mantém portas abertas na rua principal.

Nos primeiros anos de sua empresa, entregava ela mesma a mercadoria, quando não montava os móveis para seus clientes. Sua mãe, Julinha Carvalho, foi a primeira mulher na cidade a administrar uma transportadora, a Transcar, que tinha mais de 120 carretas. Não por acaso, Julinha era filha de Zazá Carvalho, a prefeita pioneira dos anos 30.

Entre 2018 e 2022, Fabiana foi a primeira mulher a presidir a Associação Comercial de Pedro Leopoldo, fundada em 1938. Foi sucedida por Myriam Tavares, que dirige o negócio centenário de sua família, a Gráfica Tavares.

Neste aspecto, podemos destacar também mulheres como Suzana Domingues e Marcele Viana, que deram prosseguimento aos negócios criados por seus pais, conduzindo-os brilhantemente para a modernidade. Caso também de Patrícia, Flaviana e Luciana, que continuaram o negócio da mãe, Maria Célia, e o aperfeiçoaram como sorveteria e bufê. Elas também são netas de Zazá.

Algumas pedro-leopoldenses empreenderam do zero, caso de Verinha do Salão, Margareth do Boticário, Silvana da Academia, que tomaram o nome de seus empreendimentos, sucessos inegáveis após décadas de atividades. Tanto Verinha quanto Margareth estenderam seus negócios para além das fronteiras do município, com lojas em cidades vizinhas. Antes delas, uma grande pioneira também tinha o nome do seu estabelecimento: Eugênia do Salão.

O novo século

No alvorecer do novo século, chegaram às faculdades as futuras advogadas, engenheiras, cientistas, artistas, jornalistas – território masculino duramente desbravado, no qual até então as mulheres que se destacavam podiam ser contadas nos dedos.

Carol Malaquias começou a tocar na banda ainda criança. Saxofonista, é doutora em Música pela UFMG e, à frente da orquestra sinfônica Cachoeira Grande, abrilhanta nossas festividades tradicionais à frente de concertos magistrais.

Michele Salvador se formou em Direito em 2006, na PUC de Poços de Caldas. Resolveu se especializar em uma área que é rara entre as mulheres – o Direito Criminal. Um segmento que já havia sido trilhado por sua mãe, Maria, que deixou o Magistério aos 40 anos e enfrentou várias adversidades para se tornar advogada.  “Não defendo criminosos, defendo pessoas”, decreta Michele.

No ano 2.000, a professora Júnia Sales Pereira, mestre em História pela UFMG, recebeu o prêmio do Concurso Nacional de Ensaios, promovido pelo Ministério da Cultura com apoio da Fundação Nestlé. Foi apenas um dos momentos especiais de uma carreira brilhante, que começou quando ela deixou de lado a Odontologia, em que havia se formado, pelo que realmente queria: estudar História e trabalhar com Educação.

Júnia Sales em ilustração (reprodução Facebook)

Tornou-se Doutora e professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da UFMG e coordenadora do Labepeh – Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino de História. Trabalhou especialmente com Educação em Museus, Ensino de História e Educação Indígena.

Júnia foi Coordenadora do programa de livro didático do Ministério da Educação no governo Dilma Roussef. Uma de suas alunas e colegas, Carina Martins, definiu nossa conterrânea com poucas palavras. “Aprendi com Júnia que imaginar e criar são coisas tão potentes que nenhuma gota deve ser desperdiçada”, escreveu.

Referência intelectual e afetiva de nossa terra, em Pedro Leopoldo ela lutou pela preservação do cinema e das tradições de reisado e reinado. Com o objetivo de valorizar nossas manifestações culturais, criou o site Cultura de Pedro Leopoldo, documento vivo de nossa identidade.

Júnia morreu aos 50 anos em 2019, deixando dois filhos, Hércules e Péricles, e a lembrança de uma pessoa estimulante e generosa. A frase que inicia este texto estava em seu perfil no Facebook, que preserva seu sorriso e suas ideias, sempre vivas nos corações dos amigos, colegas e familiares. Em homenagem a ela, seu filho Péricles conclui essa “coleção de dias mulheres” ao longo dos 100 anos de Pedro Leopoldo, com um texto sobre sua mãe:

Na casa de minha mãe, já no final de sua vida, havia um estandarte pendurado com os seguintes dizeres: “O real não está na saída nem na chegada. Ele se dispõe para a gente é no meio da travessia”. A frase de Guimarães Rosa explica muito da vida de minha mãe e de sua relação com Pedro Leopoldo. Curiosamente, nas oportunidades em que as travessias da vida a levaram para outros lugares, o ponto de partida e chegada sempre foi nossa querida Pedro Leopoldo. Dizer que a cidade também fez parte de sua travessia seria “chover no molhado”.

Pode-se dizer, assim, que sua relação com Pedro Leopoldo era um verdadeiro eterno retorno. Como boa historiadora, buscou manter viva as histórias dos antigos pedro-leopoldenses que por aqui estiveram, pois sabia que, ao vislumbrar nosso próprio futuro, devemos sempre lutar para manter o passado como memória viva. Em seu eterno retorno, Júnia nunca se demorou em outras cidades, pois foi em Pedro Leopoldo que nutriu seus grandes amores e viveu suas maiores alegrias. Era aqui que seu coração pulsava mais forte e foi aqui que ela trilhou seu início, meio e fim. Saudades eternas, querida mãe!

FOTOS: os retratos de mulheres pedro-leopoldenses, que ilustram esta matéria, foram feitos na década de 1950 pelo fotógrafo Milton Trópia, que também era proprietário do Cine Central

Bianca Alves

Criadora e editora do projeto AQUI PL, é formada em Comunicação Social pela UFMG e trabalhou em publicações como os jornais O Tempo, Pampulha, O Globo; revistas Isto é, Fato Relevante, Sebrae, Mercado Comum e site Os Novos Inconfidentes

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