Às portas do Parque do Sumidouro, pontifica desde 2014 uma escultura do artista plástico pedro-leopoldense Márcio Euzébio Barbosa. Ela foi construída a convite do então gerente do parque, Rogério Tavares, que assim a definiu: “uma peça com forte simbologia identitária com a fundação e implantação do Sumidouro, as comunidades e as riquezas de Minas Gerais”.
Ela fica em frente ao museu e da gruta da Lapinha e representa para o artista o que ele define como “uma frente avançada do que faço em arte, somando construtivismo, minimalismo, arte conceitual e contemporânea”. Ele se confessa emocionado em ter uma obra no Parque. “Ela dá visibilidade a meu trabalho, ao ser visitada diariamente por pessoas de vários lugares do Brasil e do mundo. Já recebi no meu ateliê grupos de pessoas que vieram ao parque e tiveram a curiosidade de conhecer outros trabalhos meus”, revela
O monumento é, para Márcio, sua maior obra. É uma instalação interativa, já que a cerca presa dentro dela dá aos visitantes a possibilidade de girarem livres em volta da escultura. Feita de madeiras centenárias – de casas antigas que foram desapropriadas e demolidas- fica ali um pouco do trabalho de antigos moradores e a lembrança de onde viveram. “O latão usado na peça lembra os bandeirantes em busca de ouro, na quinta do ouro”, explica Márcio.