O pessoal do Partido Novo em PL deu um duro danado e, em uma campanha relâmpago, conseguiu filiar mais de 150 membros até 30 de agosto deste ano. O partido tem, entre seus filiados em Pedro Leopoldo, principalmente empresários e profissionais liberais como Andrey Cardoso, Fabiana Paulo, Patrícia e Toninho Rafael, Silvana Storino, Emiliano Braga, Fabiano Ribeiro, entre outros.
Ao completar os 150 membros, o partido em PL se juntou a outros 19 em Minas que, naquela data, poderiam lançar candidato nas eleições municipais de 2020. Um número tímido, correspondente a apenas 2,2% do total de cidades do Estado: Belo Horizonte, Betim, Contagem, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Sete Lagoas, Juiz de Fora, Poços de Caldas, Varginha, Três Corações, Uberlândia, Uberaba, Araxá, Ituiutaba, Patos de Minas, Taiobeiras, Montes Claros, Governador Valadares e Ipatinga.
Uma diretriz nacional do partido, porém, jogou por água abaixo os esforços dos novistas da maioria destes municípios. O Novo Nacional recomendou que houvesse candidaturas em cidades com no mínimo 150 filiados sim, mas com pelo menos 300 mil habitantes – o que de modo algum se aplicava a Pedro Leopoldo.
Neste caso, apenas oito cidades – Belo Horizonte, Uberlândia, Contagem, Juiz de Fora, Betim, Montes Claros, Ribeirão das Neves e Uberaba – poderiam ter candidatos à prefeitura pelo Novo, caso atingissem o número requisitado de filiados.
Mas parece que o caso sofreu nova reviravolta. Segundo matéria veiculada pelo site Os Novos Inconfidentes, cidades que atingiram os 150 filiados- seja qual for a população – poderão ter candidatos, caso sejam aprovados no processo seletivo e referendados na convenção do partido.
A informação é de Alexandre Nessralla, líder do Novo em Araxá, cidade natal de Romeu Zema, o único governador eleito pelo partido em 2018. Cidade que, como Pedro Leopoldo, também não poderia ter candidato a prefeito pelo Novo, caso fosse seguida a antiga orientação.
Agora, resta saber quem será o candidato. A maior estrela do partido até então era Matheus Utsch, empresário e influenciador digital. Porém, Matheus se desfiliou do partido, segundo ele depois da reeleição de João Amoedo para a presidência do Novo nacional. O que não impede que ele volte ao partido ainda a tempo de disputar as eleições do ano que vem – o prazo vai até seis meses antes da eleição, ou seja, 12 de abril.
O ex-novista e o prefeito Cristiano Marião estão vivendo um grande confronto em torno do projeto de progressões dos funcionários da prefeitura. Na semana passada, discutiram pelo rádio e já está sendo aventado um debate entre os dois, no início de janeiro.