O escritório operacional da Copasa, na rua Arthur Malloy, a famosa subida da Copasa, está em petição de miséria. A denúncia dos funcionários da empresa sobre suas péssimas condições já fez três anos e a estrutura, desde então, está escorada com estacas de eucalipto e corre o risco de cair, já que as ferragens estão oxidadas. Com o prédio, base de trabalho de 25 funcionários, pode vir abaixo o reservatório de 900 m3 de água, que abastece o centro de Pedro Leopoldo. E, naturalmente, tudo que estiver abaixo do morro, vai ser levado junto.
Esta pode ser a típica tragédia anunciada. Aquela que, quando acontece, todo mundo diz que não podia prever. Neste caso, é só conferir as fotos pra ver que o desmoronamento do imóvel é uma possibilidade concreta. O prédio é de 1974, quando a concessionária de água ainda era a Comag. Segundo boletim de 10/01 do Sindágua, sindicato da categoria que fez a denúncia no ano passado, as irregularidades no edifício foram confirmadas em perícia técnica realizada pela própria Copasa no ano passado. O laudo apontou a fragilidade da estrutura e o risco de colapso estrutural, mas nada ainda foi feito.
O site AQUI PL tentou entrar em contato com a Copasa, no dia 12/01, através dos telefones 3250-1750 e 99629-3609, além de mandar uma mensagem para o email imprensa@copasa.com.br. Esperamos por dois dias e não tivemos resposta.
Pocurada pela Folha de PL no dia 20/01, a assessoria da empresa respondeu que “o que seu escritório em Pedro Leopoldo atualmente passa por reformas. “Até a conclusão, os empregados foram realocados para uma outra unidade, que também passou por intervenções de melhorias”.
Em relação ao reservatório, a companhia esclarece que: “a estrutura está apoiada no solo e que é diariamente monitorada por um engenheiro, que avalia as condições de estabilidade, as quais não apresentam indícios de alteração”.
A empresa esclarece ainda que constantemente os empregados são orientados quanto às práticas de segurança.