A Live “Lagoa de Santo Antônio: nosso território, identidade e pertencimento”, mais do que uma aula, foi uma ampla discussão sobre a lagoa pedro-leopoldense. Conduzida pelos professores Raisa e Alisson, da Escola Magno Claret, ela trouxe o secretário de Meio Ambiente, Mauro Lobato, Márcia Lopes e Conceição Lima, da ong Lagoa Viva. Raissa frisou a importância de se conhecer a região, se sentir parte dela e difundir essas informações, contribuindo para preservar o ambiente em que todos vivem.
O Secretário explicou que a lagoa está no nível mais baixo de uma dolina – depressão no solo típica de terrenos calcários – para onde converge tudo o que ocorre à sua volta, seja lixo, água ou efluentes domésticos, o que piora com a ocupação. Sua pasta está à frente de um projeto de recuperação/revitalização da Lagoa que incluiu medidas imediatas como a transferência dos ciganos no momento de cheia e a utilização da compensação ambiental de um loteamento para o cercamento temporário e a instalação de placas de identificação, com orientações e contatos para denúncias
A ong Lagoa Viva é a instituição que vai receber recursos para contratação de serviços de mapeamento e diagnóstico do IGC/UFMG, trabalho que irá definir as intervenções a serem feitas na lagoa e que serão discutidas com a comunidade. A advogada Márcia Lopes incentivou os estudantes a investirem em seus sonhos, transformando-os em metas. Ela apontou as oportunidades que a revitalização da lagoa poderá trazer para profissionais de diversas áreas como Turismo, Ciências Biológicas, Comunicação, etc.
Na Semana do Meio Ambiente, tal discussão é ainda mais relevante e foi acompanhada por pelo menos 150 estudantes das escolas Magno Claret e Heitor Cláudio na manhã deste sábado, 05 de junho. Eles são parceiros fundamentais no processo de recuperação e revitalização da Lagoa, que se insere no ODS 17, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU para atender as necessidades do presente sem comprometer o futuro.